Segundo Moore a teoria do ensino e a teoria da aprendizagem são ambas importantes dimensões que implicam a distância transaccional, está assenta em duas variáveis, o diálogo e a estrutura. O autor refere que distância transaccional mais longa afigura-se a uma maior estrutura e um menor diálogo, enquanto a distância transaccional mais curta é sinónimo de baixa estrutura e elevado diálogo.
A autonomia é referenciada como um terceiro factor por Moore e Kearsley (1996), o estudante interage com o diálogo e a estrutura, permitindo compreender o papel do aprendiz na educação a distância, e dando-lhe uma maior maturação, sendo assim, caracterizada por Distancia Transaccional.
Saba e Shearer; (1994) na Teoria da Distancia Transaccional verificaram que a distância transaccional é directamente proporcional ao diálogo, mas inversamente proporcional à estrutura (experimentação realizada a um grupo de 30 estudantes).
Garrison e Bayton (1987) concluíram que nenhum dos estudos realizados explora o significado ou implicação da distância transaccional, quer a autonomia, quer os elementos de distância transaccional estão interligados de uma forma conjunta. A Teoria da Distância Transaccional liga-se aos resultados dos alunos e tem funcionado como teoria descritiva mais do que preditiva.